10/04/2024
- No final do ano passado e no começo desse eu tava mantendo um podcast semanal, por motivos um tanto pessoais - que no futuro eu talvez me sinta confortável em expor aqui - eu o tirei do ambiente público, mas esse tempo sem produzi-lo me fez sentir falta de manter um registro público sobre minhas produções. A ideia de manter ele publico nem vem tanto pela exposição em si, mas pela organização, ao deixar no privado acaba que as coisas ficam um tanto menos acessíveis em alguns contextos.
- A ideia aqui é publicar esses textos - que vou chamar de danças - mensalmente, todo dia 10, esse pode parecer um intervalo muito grande entre cada dança, porém acredito que seja adequado tendo em vista que agora meu foco maior está em produzir as peças de arte em si e não os conteúdos adjacentes.
- Hoje eu queria falar um pouco sobre a fotografia, eu tinha meio que a abandonado nos últimos tempos, porém ela foi a minha primeira forma de produção artística realmente relevante. Quando pequeno, quando eu já havia deixado os desenhos de lado, a fotografia acabou aparecendo na minha vida e meio que tinha sido amor a primeira vista.
- No final do ano passado e no começo desse eu tava mantendo um podcast semanal, por motivos um tanto pessoais - que no futuro eu talvez me sinta confortável em expor aqui - eu o tirei do ambiente público, mas esse tempo sem produzi-lo me fez sentir falta de manter um registro público sobre minhas produções. A ideia de manter ele publico nem vem tanto pela exposição em si, mas pela organização, ao deixar no privado acaba que as coisas ficam um tanto menos acessíveis em alguns contextos.
- A ideia aqui é publicar esses textos - que vou chamar de danças - mensalmente, todo dia 10, esse pode parecer um intervalo muito grande entre cada dança, porém acredito que seja adequado tendo em vista que agora meu foco maior está em produzir as peças de arte em si e não os conteúdos adjacentes.
- Hoje eu queria falar um pouco sobre a fotografia, eu tinha meio que a abandonado nos últimos tempos, porém ela foi a minha primeira forma de produção artística realmente relevante. Quando pequeno, quando eu já havia deixado os desenhos de lado, a fotografia acabou aparecendo na minha vida e meio que tinha sido amor a primeira vista.
- As câmeras sempre foi algo que me fascinaram, duas foram as principais que me lembro dessa época: uma point and shoot da Samsung e uma super zoom que não lembro a marca, foi com a super zoom que comecei a realmente estudar fotografia e a tomar mais lucidez sobre como o mais relevante tende a ser as habilidades de quem opera um equipamento que o equipamento em si.
- Tirando o fato dela não gerar arquivos RAW, apenas os JPGs, ela foi uma excelente câmera para o meu aprendizado. Em 2020 eu acabei conseguindo uma SL3, da Canon, com a lente clássica 18-55 e uma 55-250.
- E como deve ter dado para notar muito da minha ânsia pela fotografia estava relacionado aos equipamentos, e foi quando eu cheguei no "topo" para a fotografia - não que a SL3 seja a melhor câmera, mas como eu disse antes com o tempo eu fui percebendo que o(a) operador(a) do equipamento importa mais que o equipamento em si para o resultado final, e a SL3 supre todas as minhas demandas técnicas atuais para a fotografia - comecei a perceber com mais clareza que eu já não tinha mais uma mensagem a transmitir com as fotografias. Foi nesse momento que eu comecei a tomar mais consciência sobre como muito do meu caminho pela vida me fez ver os equipamentos como fim e não meio.
- Observando agora da para mim entender o motivador desse distanciamento da fotografia como meio artístico, porque quando eu comecei a produzir com o 3D - um pouco depois desse distanciamento da fotografia - essa reflexão sobre eu não ter uma mensagem a passar emergiu novamente, aqui muito mais forte porque todo elemento presente nas cenas 3D tinham de ser ativamente criados, ao contrário da fotografia que pode se estabelecer como algo de natureza muito mais passiva.
- Observando agora da para mim entender o motivador desse distanciamento da fotografia como meio artístico, porque quando eu comecei a produzir com o 3D - um pouco depois desse distanciamento da fotografia - essa reflexão sobre eu não ter uma mensagem a passar emergiu novamente, aqui muito mais forte porque todo elemento presente nas cenas 3D tinham de ser ativamente criados, ao contrário da fotografia que pode se estabelecer como algo de natureza muito mais passiva.
- Essa parte sobre o caminho que tomei para conseguir transpor essa barreira vale uma dança completa - talvez esse seja o tema da próxima, quem sabe - mas em resumo para não te deixar sem nada: o que me fez avançar além desse obstáculo foi entender mais sobre o que me trouxe onde estou e o que possibilitou que esse caminho existisse.
- Contanto agora que eu já tenho uma noção imensamente maior sobre qual mensagem pretendo passar o retorno a fotografia se tornou algo inevitável, e o projeto Canguaretama 2403 foi o primeiro fruto desse retorno, a cada dia eu sinto mais a animosidade da fotografia. Agora, mais que nunca, ela começa a tomar mais e mais relevância na minha produção artística como um todo e eu não sei exatamente onde tudo isso vai parar.